10 de out. de 2011

Old but Gold - Vagrant Story

Na real descobri faz pouco tempo que esse título foi lançado na PSN, mas essa resenha vou fazer sobre a versão do PSX.

(é cliché, eu sei)

Vagrant Story foi desenvolvido pela Squaresoft e lançado no ano de 2000 e é um dos melhores jogos já laçados pela empresa. Sério! Ainda na era 32 bits esse jogo possuía gráficos maravilhosos, com muito detalhes e texturas bem trabalhadas, dificilmente se percebia alguma repetição nos cenários e os personagens eram muito bem feitos. Quando mostrei o jogo outro dia para o Fabio (um carinha que escreve aqui nesse blog também, vocês já devem ter lido algo) a única coisa que ele disse foi "NOSSA!!!" O desenho dos personagens era feito pelo Akihiko Yoshida, se você já jogou Final Fantasy Tactics sabe sobre quem estou falando, se conhece, tem aqui algumas ilustrações:


A trilha sonora é toda orquestrada e muito bem feita combinando muito bem com o jogo, só acho uma pena que apesar da boca dos personagens se moverem, não há vozes no jogo, todas as falas aparecem em balões, como em histórias em quadrinhos.


A história se passa em sua maior parte na cidade de Leá Monde (muito bem inspirada em St Michel e Saint-Émilion na França) que fica no reino de Valendia. Fundada a milhares de anos pela sacerdotisa Müllenkamp, a mulher que aparece dançando na introdução do jogo, a cidade já foi o centro de seu culto até a guerra civil quando foi transformada pelos monges do reinado em uma metrópoles grande produtora de vinho. E finalmente 25 anos antes do jogo, um grande terremoto matou todos seus habitantes, fazendo com que a magia negra voltasse a ficar forte no local.


A trama do jogo se desenvolve na disputa entre os Valendia Knights of Peace, os Crimson Blades e o Culto de Müllenkamp pelo domínio da cidade e aquisição do Gran Grimoire um dos livros de magia mais poderosos, sendo que você controla o personagem Ashley Riot, um risk breaker dos VKP. Cheio de reviravoltas no enredo, acho que não posso contar muito mais do que isso sem estragar as surpresas.

(O nome Risk Breaker só pode vir do fato dele usar
essa calça que parece que deixa as nádegas de fora)

O gameplay é um misto de ação em tempo real e ação baseada em turnos. Você controla o personagem livremente pelo cenário e quando sua barra de ação enche pode desferir um golpe (ou combo se tiver boa coordenação) no inimigo, desde que ele esteja dentro do alcance da sua arma. Muito complexo, há vários golpes (mas só é possível usar 3 por vez) e muitas armas, todas elas customizáveis. Não há lojas, afinal todas as pessoas da cidade morreram e ninguém visitaria uma lugar mal assombrado para montar uma vendinha, mas existem oficinas abandonadas onde o jogador monta seus próprio itens. E ainda há o treino: quanto mais criaturas do mesmo tipo você derrotar, mais fácil fica acertá-las com o tempo.


E ainda possui o fator replay muito bom, mesmo em uma época que não haviam achievements, trophys e afins, esse jogo era muito divertido para se jogar de novo e descobrir coisas novas!

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